Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 03/09/2014 08:39 Atualizado: 03/09/2014 08:39 |
Re: Relâmpagos entregam a lucidez
Se eu pudesse ter no ser, o que não cerro
De facto no peito. Inquieto e fraco, Não trairia na consciência, um sonho outro, Quando sonhava um sonho ilógico Em que não disfarçava o que sentia. Tinha fé, confiança Em mim e num desvairado céu em arco, Na distancia verde/anil e autêntica, Mas no fim dele, não encontrei A ponte que, dizem-da existência Ter a resposta, nem o festim da dita… Aguardo ainda o dia de partir, à rédea solta, Montado na minha outra alma favorita E sentir-me como ela, peculiar… Mas sem lhe pertencer na veleidade. O que sinto agora, só de a pensar, Leva-me à visão fugaz, d´um ouro prometido, Que não encontro no fundo do espírito. Acordo horas antes de expirar o meu tempo, Viajando seminu, sob uma abóbada cinzenta, Encerrado perpétuamente, entre o ser e o defeito. Joel Matos (09/2011) http://namastibetpoems.blogspot.com |
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