O meu saber é ordinário,
Minha vida um candeeiro,
Minha luz um candelabro,
Meu prazer ta no mosteiro.
Deus é a luz e o caminho,
É a vida em abundancia,
Fazendo nele nosso ninho,
Nos sobra em perseverança.
A oração é libertária,
O nosso ser é confuso,
Nossa alma mortuária,
Sempre falta parafuso.
Tua amizade é benta,
Nos cura por devoção,
Mas a vida arrebenta,
O mais forte coração.
A vida é risco puro,
Seguro nem no poleiro,
Vem um papagaio arisco,
Espante o galinheiro,
Este lindo par de coxas,
Nos deixa em brasa viva,
Pois esta adorável moça,
A nossa libido cativa.
Meu coser tem o rigor,
A linha nunca mas solta,
Quando costuro o amor,
A natureza se exorta.
O funeral tem beleza,
Nele fundo minha trova,
O amor tem avareza,
A maldade o desaprova.
Teu poema tem relevo,
Dar conta da tua alma,
Censurar não me atrevo,
Apenas leio e me calo.
A nudez é instigante,
Revela muitas facetas,
Pode causar espanto,
Ao exibir-se a "valeta".
Enviado por Miguel Jacó em 02/09/2014
Código do texto: T4946439
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Miguel Jacó