Poemas : 

UM DESTINO APENAS

 
António Casado__________ 22 Agosto 2008
Publicado__________ Clamor do Vento
Registado __________ Depósito legal 306321/10
Editora__________ WorldArtFriend
Trabalho__________


UM DESTINO APENAS
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Um destino apenas
Traçado no espancamento da chacra:
Rasgado o ventre
Solta-se da luz difusa um punhal –
Os corpos entregues ao amor
Amarrotam-se no desejo estranho
De um desencontro anunciado.

Os salgueiros abrem as veias
E as videiras
Por cada bago
Pronunciam no éter
O veneno destilado sobre o projecto
Que falhou.

Restam as sombras da alma
Projectadas num interior lamacento
E a bizarra vontade do caçador
Que pretende entontecer de paixão
A lebre.

 
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acasado
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