Sonetos : 

Densa Brisa

 
Sinto o frio gelado da manhã, desta serra que por todo dia
Penso no que me traz você. Em duas rodas piloto em solidão
O corpo logo é umedecido, pelo sereno ainda em pleno dia.
Da noite em que o sonho ainda brilha a flor de um coração

Penetra-me de leve o vento, e com ele a essência da tua poesia.
Logo o desejo em requintes, lamenta por não entender a razão.
Que faz do pós ver da tua noite, o amanhecer que sem alegria
É adeus pela a escolha, que a abdico pela lógica que diz não.

Na alma a tua cor, sem a esperança de em ti me renascer.
No interior do teu olhar em que o brilho apagado ..., enfim
Pela forma desencontrada que o tempo não soube nos ceder.

Vazio é o sentido da essência em que o sol já não faz aquecer
O começo colorido quando nele encontramos o próprio fim.
No epílogo da hora em que a noite não se faz amanhecer.


Murilo Celani Servo

 
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murilocs
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/09/2014 11:15  Atualizado: 01/09/2014 11:15
 Re: Densa Brisa
Manhãs umedecidas palas solidçao, que trilha pelo alvor sem a essência do amor onde o resplandecer fica vazio, sem o prazer de viver.