"...desta fatalidade a abrandar nossa euforia,
dizer que amei muito mais que sequer vivi...”
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- jamais poderei entender intrincado mistério -
Como um velho proscrito frente ao verdugo
no momento da execução, também eu rezei...
Pois não era o culpado de nada, aceitei o jugo;
pela derradeira vez vou jurar, comungar à lei,
Quis dizer que, sem remorsos, até morreria
diante do vigor dos segredos revelados ali,
desta fatalidade a abrandar nossa euforia,
dizer que amei muito mais que sequer vivi.
Quem se importou? Esqueceu-se que suportei
longa existência sem paz, para sempre e amiúde
pelejando para não deixar o amor num ataúde?
Ansiando pela paz, por você, para sempre magoei;
se porventura morrer em mim, morrerá ele comigo,
então,jamais poderei entender esse mistério azíago!
31082014
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" ...descrevo sem fazer desfeita,
meu sofrer e meus amores
não preciso de receita
muito menos prescritores."
Revista e editada.
Publicado anteriormente com heterônimo lm.remora em 17122013