De vez em quando surro minha consciência...
Dou-lhe coça com a força do pensamento
E a abandono no sótão do esquecimento...
Ignoro se alguma energia a faz minha memória
E trabalho o raciocínio na linha transcendental
A fim de que a reflexão seja efeitos metafísicos...
No campo infinitesimal alavanco o inconsciente
E o cérebro funciona a mercê dum esforço mental
Que põe em atividade uma imaginação ilusionista
Que cria situações em parceria com tons oníricos.
Ondas etéreas buscam resgatar a faina vascular,
Todavia enclausuro qualquer resposta inteligente,
Pois, minha razão não aceita indícios que maculem
A caixa de ressonância onde guardo sutis predicados
Que tornam meu caráter uma personalidade ímpar!