Sobre a tua cama
a luz da lua se derrama
aflitiva intermitente como as lágrimas
lágrimas... lágrimas do mundo
que encharcam a noite fria.
Por isto não me tentes
não provoque desespero
sou apenas uma semente
que insiste em vingar.
E se abrir no universo
respirar
não me faças inerte
sou como o rio que verte
sedento das águas do mar.
Não impeças os meus passos
deixe galgar meus espaços
ao anoitecer
quando advir o cansaço
eu voltarei aos teus braços
até o amanhecer.
Alexandre
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