Corre aqui dentro deste meu ser;
Um imenso lago de veias em sangrias!
Da luz dos meus olhos, que podem ver
O total semblante das folhas vazias...
E num intencional momento...
O lírio branco em noite de Lua,
Sangra os meus venais batimentos
Na Poesia calma, mansa e nua...
Virgem, que é moldada de instintos
Do dom, do tom, das minhas raras
Veias, que se expandem sem pressa;
Na toada dos meus olhos em palavras...
Que vêm preencher meus sentidos
Livres como espumas confessas!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)