Sonetos : 

Évora de Sal

 
Évora cheira a solidão,
frágil, doce como um punhal,
que nos enche o Coração
de pó e cinza, cinza e sal ...

Pó e cinza, cinza e nada
à deriva p'las vielas,
Évora triste, amargurada
na sacada das janelas ...

E um suspiro em plena Praça,
das entranhas da cidade,
paira do Geraldo à Igreja da Graça ...

Que de graça nos enlaça
no rescaldo das Idades,
Évora de Sal, qu'eterna nos abraça!


Ricardo Louro
Na Praça do Geraldo
em Évora


Ricardo Maria Louro

 
Autor
Ricky
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