Como um anjo em lágrimas,
onde tudo é violento e como tudo é brilhante,
esperando aquele véu implacável da melancolia,
para terminar com o mundo, que está acabando comigo.
Como um anjo em um lago de sangue,
nesta luz que passa sobre mim,
para a escuridão que se reencarnou em mim,
fazendo me ver mais uma pergunta para menos uma resposta.
Como um anjo sem esperança,
que o medo vem de uma alma fria,
isso não é uma razão para uma nova ascensão,
é como o fluxo interno nas tempestades,
por este amor de viver em que eu perdi.
Hugo Dias 'Marduk'