Poemas -> Minimalistas : 

serenatas

 


vinte e três horas
vem o vento
embalar árvores
ao som do rio,
a serenata
acorda nuances
de tempos risonhos,
quando não somente
folhas dançavam,
mas os doces passos
dos meus sonhos.


Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.

Open in new window

 
Autor
MarySSantos
 
Texto
Data
Leituras
964
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
13 pontos
5
4
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/08/2014 16:10  Atualizado: 18/08/2014 16:10
 Re: serenatas
aposto que eram excelentes bailarinos! parabéns, Maria.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/08/2014 17:25  Atualizado: 18/08/2014 17:25
 Re: serenatas
muito bom

Pedro

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/08/2014 23:21  Atualizado: 18/08/2014 23:21
 Re: serenatas
Horas que vem com os ventos no alvorecer em sons nuances que se faz em passos do tempo onde os minutos sonham nos beijos dos doces lábios.

encanto de poema

Enviado por Tópico
Manufernandes
Publicado: 20/08/2014 15:50  Atualizado: 20/08/2014 15:50
Colaborador
Usuário desde: 09/12/2013
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3827
 Re: serenatas
porque a mente nos atraiço-a, mais do que por vezes desejariamos,
interpretei o seu poema como:
belo, discreto e, quase sensual.
Alguma coisa me encaminhava para esta "análise". Assim rebusquei
e encontrei o porquê numa recordação que transcrevi num texto:
(perdoe-me de o escrever na sua página)

Recordo o cintilar
a água a cantar
o arrepio
no beijo à beira rio

Recordo a fragrância
d'erva na beirada
que exalou a ânsia
de ser amada

Recordo a brisa do monte
a avidez da fonte
que sacia a secura
numa cândida loucura!

beijos
Manu

Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 21/08/2014 02:04  Atualizado: 21/08/2014 02:04
Colaborador
Usuário desde: 30/06/2009
Localidade:
Mensagens: 6700
 Re: serenatas
quem ouve o rio
no tocar das folhas
riso do vento
ou pranto das águas
não esquece
a sinfonia da floresta.
aguardo onze da noite
quando na mata!
bjs