Não te sei dos pulsos
não sei como estendes os cabelos.
Não te sei da boca
não sei onde te assentam os pés.
Não te sei das ancas
não sei quando te cansa o olhar.
Não te sei dos seios
não sei se te humedecem as mãos.
Não te sei…
não sei…
Mas vales demais
porque sabes que te quero inventar
a meio caminho
do coração e dos versos.
João Luís Dias