O mundo surra a covardia
E soterra o sorriso hipócrita,
A fantasia é síndrome despótica
Do pensamento vitrine da utopia...
A brejeirice não acolhe desenganos
Forjados por trás das cortinas,
O pseudo padre tem suja a batina
Que endossa o cartel do cotidiano.
Volúpia política massacra ideais
Que perecem tímidos em sua orla,
Vexames vigaristas descontrolam
Anseios afetivos anelados pela paz.
Perante o cordão dança-se ciente...
Nem tudo a olho nu é transparente!