Poemas : 

clamor do vento

 
António Casado__________ 20 Dezembro 1977
Publicado__________ Clamor do Vento
Registado __________ Depósito legal 306321/10
Editora__________ WorldArtFriend
Trabalho__________



Título – PALAVRAS DO AUTOR
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Um dos objectivos é transformar este livro num espaço de reflexão sobre os variados temas e pistas nele apresentados. Uma reflexão independente e despida de todos os conceitos adquiridos, dos preconceitos pré-estabelecidos, das raízes de uma educação viciada e eivada de valores punitivos e formatados segundo padrões tão antigos quanto irrazoáveis.
Para se interpretar um poema não são necessários grandes estudos, aprofundamentos de matérias linguísticas e outros itens apontados como essenciais por uma elite vocacionada para o assassinato do que de mais belo uma língua pode ter: A beleza de um sonho ou de um projecto. O leitor necessita tão-somente sentir. Parece estranho? Ora, tentemos em conjunto interiorizar cada palavra e atribuir a cada uma delas um sentido – o que mais se aproximar de nós. Assim, verso a verso, estrofe a estrofe, construiremos a imagem do que é a nossa mensagem – porque a mensagem de qualquer poema é sempre pessoal. Pouco importa a que conclusão as outras pessoas possam chegar. Certamente chegaram à mensagem delas próprias. No entanto é tão verdadeira como a nossa. Esta é a grandeza da poesia: Transformar o ideal individual num conjunto de ideias colectivas e participativas. O debate sobre a mensagem é uma das mais importantes aulas de português.
É necessário que a poesia chegue onde nunca devia ter partido: Aos leitores. É sabido que entre os poemas mais belos que circulam por esse mundo, os escritos na nossa língua materna ocupam lugar de destaque. A nossa língua tem a graça de se tornar bela, eloquente e maravilhosa, porque é uma língua viva. Quando aplicada ao poema tem o fascínio de nos transportar ao mundo dos sentimentos. Ainda que governantes sem sentido patriótico, apoiados por literatos sem valor, queiram enfermar o valor da palavra transformando o português numa outra língua – como é o caso do triste acordo ortográfico, e nem estou a ser um “Velho do Restelo” – prevalecerá sempre o verdadeiro português e as suas latinas origens.
Outro grande objectivo é chegar aos jovens. É necessário que nas escolas – primeiro contacto real com o poema – não destruam essa primeira abordagem incutindo preceitos e formas e tudo o mais que os enfatiza ao ponto de fugirem da poesia como o diabo da cruz. Mais importante que a métrica de um soneto é a sua estética. A poesia deve ser apresentada com a simplicidade que é e representa. Apenas isto: Uma maravilhosa viagem ao mundo do sonho! Façam os jovens sonhar o poema e certamente mais e melhor poesia surgirá de tantas penas que reflectirão outros tantos sonhos. Se atingirmos este objectivo então ressuscitaremos o poema do estado amorfo e cadavérico a que algumas elites o empurraram. O poema assusta. O poema é uma arma. Compreende-se agora o interesse em minimizá-lo e apresentá-lo como literatura inferior. Que outra forma de fazer o funeral da poesia pode existir que exigir que os professores levem nas pastas toneladas de gramática? Cabe-nos a nós gritar o poema.
Vamos divulgar a poesia!
Este é o meu modesto contributo. Espero que este livro seja do vosso agrado. Como já mencionei, sonhem, como eu sonhei e vivi cada texto, porque sonhar é algo inesquecível.

 
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Enviado por Tópico
jaber
Publicado: 17/08/2014 13:42  Atualizado: 17/08/2014 13:42
Membro de honra
Usuário desde: 24/07/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 2780
 Re: clamor do vento
é por estas e por outras que considero esta coisa do "dedinho" facebookiano uma parvoíce a raiar o extremo do ridículo. O teu texto é pertinente, bem escrito, sem intenções de ser mais do que é... Um texto em jeito de crónica e representativo de uma ideia. podemos quem não concordar vir debater, colocar em duvida as ideias subjacentes e esperar que o autor defenda a sua ideia. Mas não... quais preguiçosos mentais vêm conspurcar de forma cobarde a ideia de outrém talvez aleivados por por propósitos homofóbicos ou de outra corrente que de imediato não consigo entender com essa ideia peregrina dos "dedinhos". Tem neste momento este texto 21 leituras e um "dedinho" para baixo que eu gostaria muito de ver correspondido num comentário, numa critica real e franca sem estar acobertada pela cobardia que grassa neste site de uma forma deplorável. Fica aqui o desafio ao "palerma" (não merece outro nome!) que conspurcou este texto, que justifique o tal "dedinho".

Quanto ao texto em si eu considero que devia estar no forum já que é uma promoção de um livro que escreveste. Só isso!

Cumprimentos





Enviado por Tópico
Gyl
Publicado: 17/08/2014 14:32  Atualizado: 17/08/2014 14:35
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Localidade: Brasil
Mensagens: 16148
 Re: clamor do vento
Fico bobo de vê como são previsíveis certos seres. Li o texto do autor, li o comentário do Jaber e antes de abaixar(ou subir) a tela eu já sabia quem era o dedo-duro. Sempre o mesmo a avacalhar de forma covarde e da mesma forma covarde a criticar textos alheios de forma grosseira, vulgar e anti-ética. Não gosta dos autores do site, o que faz aqui? Se as pessoas daqui são inferiores ao gosto literário do "fodão de plantão", por qual motivo não vaza daqui. Vai lá para o Recantos das Letras, crie um blog ou vai para a puta que o pariu. Nego safado que se aproveita do anonimato que a internet oferece e fica soltando fobias, paranóias e o escambal em cima de quem quer apenas postar um texto, expressar um ideia num lugar apropriado para isso. Ou afinal o Luso é ou não é um espaço para amadores? Como fui lembrado de um clássico verso dito no passado, repito-oo, aqui hoje para tal dedo-duro: "Pseudo-poeta-filho-da-puta
Daqui, o meu pau te cutuca"







Enviado por Tópico
acasado
Publicado: 18/08/2014 00:02  Atualizado: 18/08/2014 00:02
Super Participativo
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 Re: clamor do vento
Queridos amigos
Devo dizer que este livro saiu hà precisamente 3 anos e está esgotado. Não comento mais nada porque mais nada tenho a comentar. Quem me conhece no luso sabe do trabalho que desenvolvo aqui há cerca de 3 anos. Parei durante ano e meio para escrever dois romances, um deles já editado, e que publicarei aqui na integra. sem mais, obrigado a todos. Não procurem o Clamor do Vento, está esgotado.