Ouve-se a chuva cair
Dum céu sem plumas,
Dum agosto, em suma,
Que macula o porvir...
Escuta-se partir o chão
Que geme forte alarido,
Terror cinzento esculpido
Pela fumaça do Boqueirão...
Para sempre a voz se cala,
Fenecem discursos de gala
Que ensinam jamais desistir!
Restam axiomas dum legado,
Exemplos adrede desenhados
Que evocam eterno progredir!