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Salomão abriu um selo
e as estrelas.
Disse a um de seus servos
que a noite chegara
que as sete luas já passaram
e o cavalo precisava pousar.
O pégaso, na luz.
Salomão partiu a criança ao meio
e derrubou o recheio
no chão.
Na poça de sangue
sobre o selo e a estrela.
O servo de Salomão
sentado no rabo
coçava uma
das suas quatro cabeças.
Uma para cada ponto
cardeal.
Das cabeças
os olhos que tudo vêem
e contam a Salomão.
Os selos são abertos
e os bebês dissecados
pela sabedoria
entendida
pela voz da intuição
de Salomão.
A intuição soprada
pelos servos.
Setenta e dois deles.
Salomão tem a arca
a promessa
o templo
e o tempo.
Ser Salomão é eterno
majestade do trono único.
Não se desafia Salomão
nem se tenta forjar
ser Salomão ou semelhante.
Salomão abriu o selo.
Algo irá se revelar.
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