Contava Sherazade
as histórias que eram mil.
E porque era intermináveis
em cada qual,
uma nova Lua substituía
a que fora levada
pelo gênio do desamor.
E porque eram lendas
e eram lindas,
as mil histórias contavam
do brilho que há
em cada sorriso
que de ti voa.
E porque eram histórias de noites,
nelas se sonhava com mil rapsódias
e com a luz das estrelas
que vivem em teu olhar.
E porque eram história de amor,
O que Sherazade contava,
era a vida ressurgida
após cada lágrima caída.
Para a moça de Botafogo.
Produção e divulgação de Pat Tavares, lettré, l´art et la culture, assessora de Comunicação Social e de Imprensa. Rio de Janeiro, inverno de 2014.