Mae a gente tem uma só
As vezes nem isso, que dó!
Esta sogra foi mãe segunda
Durante toda vida não conheci
Assim outra figura tão profunda.
Juro por tudo que acho sagrado;
Urucubacas à parte, consternado,
Rememoro a santa que já partiu
E por ela daria até a mão.
Mas, bem que ela nunca pediu
Assim não precisei dizer não.
Jurema, minha nega adorada. Esta poesia é uma sincera homenagem à senhora sua mãe, minha sogra de segunda mão, quer dizer, minha sogra e segunda mãe. (Se bem que poderia ser mesmo de segunda mão porque, quando nos casamos você era largada do outro marido e assim, sua mãe já era sogra. Mas isso é particular nosso e não vou ficar aqui lavando roupa em público). Como prova maior do meu amor por você, pode ver que resisti quanto à rimas com “profunda” e “partiu”.