E são guerras e mais guerras sanções humilhantes
De quem rouba ao povo o seu lugar à mesa
Da raiva das palavras das “blitzkrieg´s” ultrajantes
Num silêncio de criança que dói como única certeza.
A certeza única aliás de serem elas os escudos humanos
Das gentes sem nome prometendo-lhes o céu…
E ante a voz sem rosto brincam entre gases propanos
Já elas ignoram dos misseis o tamanho escarcéu…
E dos escombros mais escusos às bombas assassinas
Pendem pernas e braços na dureza das rochas -
E choram mães plangem pais detrás das antigas cortinas…
Mas aqui o mais cruel é ver às gentes incitando à guerra
Que dizem ser “Santa” - mas se se apagam as tochas
Destas novas gerações que planta o Homem aqui na Terra?
Jorge Humberto
12/08/14