Poemas : 

Morte

 
Desalinhada, cai a folha amarela
prisioneira da gravidade
ciranda no vento
espremido no calor.
É fresco o dia
é um abanar em
sumo de ventania
presa no amarelo.
O Outono desperta na flor
inventada na embriaguez da jarra
cavada na sombra da janela
na mão convulsa e na doçura
da rotação da terra
sangrada pelos glóbulos
em abismos de carnificina encharcada
dentro de nos de rosário...onde deuses avessos
acordam raios e rosas
cegando os dedos nas têmporas.





Zita Viegas















 
Autor
atizviegas68
 
Texto
Data
Leituras
836
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.