O passado pariu meu destino,
No presente ando meio bambo,
Do futuro nem espero tanto,
Incógnita do mundo, sou arrimo...
Sim, vejo o quanto cresci,
Na vida não me dei assento,
Luto deveras, vencer eu tento,
Mas perante as horas sou guri...
Veredas sinuosas e sem espaço
Torturam anseios, vitaminam o cansaço
E já não enxergo mais nada...
Ainda trôpego, busco um oásis
Onde possa beber dos ventos a amizade
Que me abrace no estertor da madrugada!