Aspiro a noite, extraviada por uma janela
A gentileza de uma árvore que estremece
É barroco,
A lembrança de uma cerveja e uma casa
No deserto das lágrimas raras.
É preciso trocar inocências com elas
Aflorar das mãos a ternura
É preciso emprestar ao que se esvai o ombro
ou pedi-lo.
E quando a palavra se afastar
Conduzir a mão até o lápis confessar
Semear sem saber se é deserto, noite,
gesto ou palavra.
Escrever para abafar a voz do peito
Escrever para não perdê-la.
Vania Lopez
Devo confessar que sou o contrário, meus passos seguem em contrário.
Sou uma pessoa inquieta, vou onde meu vento me leva. Artista Plástica e escritora, as vezes sem saber se pintoraqueescreve ou escritoraquepinta...
Procuro por algo, mas a intenção n...