Em todos os lugares em que estamos há sempre inúmeros espelhos em nosso redor. E todos eles se comunicam entre si. Talvez nossas imagens possam permanecer, ao mesmo tempo, espelhadas em todo o universo. Mas, para que isso ocorra, é preciso que paremos de olhar tanto para nossos duplos especulares, de modo que os mesmos sintam-se livres de tanto auto-assédio visual que os prende aos limites de nossos próprios reflexos.
Roberto Armorizzi