O tempo leva sem queixumes
o peso das vivências,
mas larga porções de tardes amarelas
e manhãs d'úmidas primaveras
Que a saudade é uma fita
que o peito rói faminto
a querer se libertar
de dentro do labirinto
d'aonde a gente se perdeu.
Escavar horas pra garimpar palavras
que acalentem as lembranças
que a mente trôpega
não dá trégua
pra saudade se tornar extinta