O mundo é fogão a lenha
O astro rei é fogo e carvão
Não tem o que o detenha
Aceso queima escuridão
O universo é casa de sapé
As estrelas são centelhas
Elas vão saindo da chaminé
Assentada sobre as telhas
O cosmo não sofre asfixia
O cometa conduz a fumaça
Ele faz também profilaxia
No retorno, quando passa
O arco íris vive em amores
Abraça com carinho a terra
Desfilando em sete cores
Após chuva na atmosfera
As águas sob as entranhas
Vai contornando a silhueta
Outrora sobem montanhas
Correm na veia do planeta
O ser humano é o capataz
Deve Zelar deste cabedal
Mantendo a ordem e a paz
Prestando contas no final
Geremias
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