Encerrado no tempo da vida
Das mais obtusas e obscuras paisagens me contemplo
Rio ironicamente para alegrar-me
Bebo, para da tristeza esquecer-me
Se dormir algum dia
Será um dormir longo e intenso
Pois neurónios meus, paralíticos estarão
Vagarosamente ir-se-á a respiração
Pois fatigara a mente de tanto pensar
Feito um jovem sem leme
Que de fome treme
Com desejos flutuando ogivalmente
E finalmente, descansarei
Numa infinita viagem da vida
Longe dela estarei
Assim, a minha alma se repousa
Longe da vida
A Magia das Palavras
Egnancio Mboene
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