Amar é se entregar com devoção
Sem cobrança de nenhum retorno.
É ter na mente o afável coração
E, nele, o amado em contorno.
O Amor não é bem pecuniário
Nem tem valores definidos,
É um doce e amplo plenário,
Sem espaços reduzidos.
Amar não tem atribuições
Nem labores especificados,
É a união de dois corações,
Sem macular os predicados.
O Amor não aceita imposição,
Nem faixa etária definida,
É a projeção de um coração
Na arena amorosa da vida.
Um Ser que não nutre o amor,
É um deserto invadindo a vida,
Não tem em si o mínimo valor,
Só vivendo na orla sem guarida.
Não há possibilidade de troca
Quando não existe o afeto,
O infeliz vive numa loca
Cerceado do amor perpétuo.
Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
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