Se virem a terra presa num silêncio, foi a minha voz que a fez calar
Pois embora humana e fragilizada, grita mais que trovoada a chegar
Se virem o Céu todo rosado, foi por eu o ter envergonhado
Mostrando o corpo de Humano fraco, mas livre de pecado
Se os monstros não me tornarem sua cópia fiel
Usando a terra silenciada no rosado céu do meu papel
É porque os monstros não existem, são pura invenção
Pois os humanos fracos como eu, são dados à imaginação
Precisam de trovejar a voz e livrar o corpo da fraca ilusão
Se virem bosques de palavras, escritas em colinas de Poemas
Deslizando nas linhas agitadas por branduras e celeumas
Se escutarem a melodia que vos ecoa no coração cavalgante
Sabem o mesmo que eu sei, sabem algo de emocionante
Sabem que….
Percebem que…
Bem, vocês o sabem também…
Não preciso de repetir,
o que todos de nós sabemos de nós como ninguém!