Flores Negras
Como um tormento surge esta saudade
Em ondas que dilaceram a branca areia
Explodem no meu peito sem piedade
Tão Terrível a amargura incendeia
O meu pobre coração
Que te adora
Em noites de luar sem os teus beijos
Meus desejos latejam nesta hora
Um desespero invade o meu peito
Minha alma inquieta em desejos
Vagueia sem destino
Mundo afora
Flores negras envoltas em mistérios
Corroem minha alma em pecado
Em orgias de escuros cemitérios
Em teus braços brancos. . . macios
. . . perfumados.
Alexandre Montalvan