CORDÉIS EM SEXTILHA:
Esta cena me cativa,
Abranda o meu coração,
Como posso dizer não,
A uma criança indefesa,
Que encontra neste cão,
Lindo gesto de nobreza.
Te aquietas ó bebé,
Que o tio vai te pegar,
E cantar pra você ver,
Como é lindo te amar,
Depois que você dormir,
Deus virá nos visitar.
Esta cena somatiza,
O amor do imaginário,
Pois uma mãe prioriza,
O aconchego primário,
Repassa para o seu filho,
O calor mais sublimado.
Neste tapete de flores,
Quero passar com você,
Recolhendo os odores,
Dos diversos florescer,
Segurando em tuas mãos,
Sentir teu coração bater.
Cumpra bem o seu dever,
Volte logo que puder,
Eu espero por você ,
Ó encantadora mulher,
Quanto mais tu demorar,
Mais eu fico inquieto.
Um coração generoso,
Nas mãos desta alma pura,
A mais linda criatura,
Já feita em carne o osso,
Que Deus te conserve assim,
Este mais lindo colosso!.
Se queres ser para mim,
Também me entrego a ti,
Depois na vida do alem,
Temos muito a refletir,
Me deixa beijar tua boca,
Depois já posso partir.
Uma estrela em destaque,
Nas mãos da virgem pura,
A mais bela criatura,
Que suplanta a todo astro,
Imbuída em neve branca,
Me tira o ranço de macho!.
É a sutileza da flor,
Nestas mãos de um anjo,
É o mais bonito arranjo
Que o universo já criou,
Neste símbolo vejo amor,
Nesta figura um arcanjo.
O jumento nos indaga,
No muro ele nos encosta,
Nossa mente ainda é falha,
Nós fazemos muita bosta!,
Se um dia melhoramos,
Lhe daremos a resposta!.
Enviado por Miguel Jacó em 30/07/2014
Reeditado em 30/07/2014
Código do texto: T4902345
Classificação de conteúdo: seguro
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Miguel Jacó