sinto-me num hoje estático o amanhã não existe espero o impossível ou talvez não sendo que,o impossível do amanhã é o possível do hoje,qualquer hoje.
sinto-me carne e osso o sangue não o sinto mas sei que corre nas veias da alma do silêncio sai o gesto irrequieto tacteando a pele da voz. entendem-se na perfeição
há o grito,esse que desarruma num ápice a alma da gente há o relógio,preguiçoso que é, sempre faz o mesmo trajeto sem qualquer imaginação os ponteiros giram e voltam a girar sangrando memórias restos de tempo acumulados
quis voar,mas tudo se resume á submissão do estar..