Outono, Outono desta melodia,
tuas folhas que caiem, dentro
desta triste escuridão, melancolia da minha vida,
deste teu castanho seco, sob a minha chorosa reflexão,
tuas chuvas ao nevoeiro, dançando,
dançando doces valsas para mim, bailando a minha dor,
ninando o meu coração, dentro do teu dia.
Do frio que me arrepia, dentro da nostalgia para a tua vinda,
vou andando e necessitando a tua serenidade, teu cinzento brilhante,
tão morto como estou, tão vivo como a minha realidade,
na consciência que nós humanos nunca seremos,
como o teu nome tão verdadeiro como a verdade.
Hugo Dias 'Marduk'