O homem vomita sua sanha assassina
Perante as inocências das populações civis,
Hediondo massacre que as consciências vis
Derramam impunes putrefazendo carnificina.
Os céus tornaram-se astrolábios de fogo,
No constrangimento das estrelas, pranto redimido
Que um mundo indiferente observa consumido
No vaivém da gangorra que enfeitiça tolos.
Séculos de uma guerra que nomeia marginais
Que comerciam o bélico dum universo em tédio
Diante dos trogloditas homicidas do Oriente Médio...
Brinca-se de matar... Vilipendia-se a paz
Com a conivência dos que elaboram planos
E se dizem pacíficos, mas na realidade, desumanos!