O intenso amor não é frugal
Ele é ígneo ardendo no peito
Inefável, loquaz, e perenal
As vezes petiz, tênue sujeito
Com arroubo invade coração
Não é fugaz, é sim pândego
Inócuo, convive com a paixão
Quer carinho, gosta de dengo
Dizem que tem cor rubicundo
Quietinho perscruta o âmago
No homizio, medra, é fecundo
Propaga como feitiço do mago
Ao recebe-lo não seja pacóvio
Pérfido, pernóstico ou ignóbil
Seu destino será a trilha ínvio
Lá tudo é triste escuro e hostil
Então esteja dândi e preparado
Ele chega a qualquer momento
Você ainda esta só, apaixonado
Sua saga terá bom fenecimento...
Geremias
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