O mar do meu coração sofreu um abalo
Em tsunami as lágrimas alagou a calma
A tristeza chegou ressoando o címbalo
Propagando aos ventos o choro da alma
O desamor foi o culpado desse tormento
Ele em poucos instantes rompeu a paixão
Danificou toda a base do meu sentimento
Tudo ruiu, sonhos, magias agora ao chão
Até a esperança foi carregada no agravo
Estou no imenso vazio, somente o ermo
Não sei como vou recuperar este estrago
Também curar o amor que ficou enfermo
Agora o arrependimento, não evitei o fim
Não segui a risca um conselho já antigo
Regar todos os dias as flores do jardim
Certamente, o ágape estaria aqui comigo!
Geremias
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