Crónicas : 

Açúcares e cigarros

 
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Não há mais açúcar e nem cigarros nos bares desta cidade de caminhos tortos, Aliás, esta gloriosa urbe não é tão cosmopolita assim com querem alguns que seja. Pode-se constatar eventuais reflexos de deficiências, principalmente quando se considera tudo fora de alcance, soprando de Leste, meio úmido sobre a podre nostalgia reinante.

Entretanto, há uma igreja em cada esquina, mas cada um aqui apresenta tantas estrias e manchas no teto da casa. Muito frequentemente, persianas são esculpidas sobre o rio derramado na paisagem no planalto central e tendo perdido toda e qualquer conexão com a realidade, árvores voam diante do riso metálico do trem.

Hoje, estou aqui, mas não posso dizer mais uma vez que estarei de volta pela manhã, a fim de estender o alcance da alça de mira e visualizar a barra e os remanescentes da praia vermelha. Responder algumas perguntas com desprezo é a eterna questão aquecendo lá fora, cada vez mais descaradamente todos os dias vazios.

No final, cada dia é mais frio que o anterior, a estrada sempre leva direto até a porta de igreja, isso muito antes de passar o portal enferrujado do velho cemitério ortodoxo. Sobre o túmulo do soldado desconhecido, lamentavelmente, ninguém entende nada e nada pode salvar o contexto.










 
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FilamposKanoziro
 
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