Queria escrever um texto, que não falasse de tédio.
Queria escrever, algo assim, sem insonia a me perturbar.
Quem sabe, tivesse rosas a exalarem.
Que a lua estivesse no meio.
A ia esquecendo.
Que a inspiração fosse a musa e claro.
E eu todo bobo com se fosse o poeta.
De pijama com lista, cara amassada por rolar na cama sem dormir.
Fosse o anfitrião e não o escritor.
A saborear as estrelas com ou sem cintilar.
Sem hora marcada, agenda lotada.
Pra que celular se a prestadora e barata.
Sorriso nos lábios a se lambuzar.
Ia esquecendo, de falar nesse meu texto do silencio.
Que o tempo faz.
Quando estamos acordado, procurando alguém nem que seja para dar um aló.
Queria escrever um texto.
Nem sei pra que.
Pois na minha modéstia teria que falar.
Pra que escrever um texto, se ninguém vai me ler.
Mas não custa sonhar, quem sabe o meu sono se toque.
E veja que não preciso mais dele, já sonho acordado e tenho até pesadelos.
Como esse de, que.
Preciso escrever um texto...