REFÚGIO
Perdida e aviltada toda forma que discreta
Há um entusiasmo na margem solitária
Uma sociedade onde não se penetra
Recompensa praticada e imaginária
A dúvida suspira em longos percursos
Do mar profundo dia que se exaspera
Em vias de frutos tecemos os cursos
Em completa viagem a alma espera
Sempre contrário duma fonte toda viva
Repugnante o vinho que lá envelhece
A deusa da Lua estagnada e criativa
Renascem mãos gloriosas sob versos
Das matas densas sem nenhum ruído
Desafio da convivência em fio de universos
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
