O poeta é o verso e o inverso de si mesmo,
Nos extremos da consciência há encruzilhadas
Que bifurcam inspirações surgidas do nada
E que edificam nas esquinas suntuosos espelhos.
Câmeras do intelecto focam o universo criativo
E no arcabouço da mente a palavra ganha vida,
Não há esconderijos, a transparência é seduzida
Por estradas de cristais que abastecem o cognitivo.
O mecanismo da criação associa-se à fantasia
Que tece intercâmbio com a realidade do dia a dia
E traça parâmetros para que no papel haja arte...
Então: em quantas esquinas se esconde a inspiração?
É sempre o poeta que interage domicílio com a razão,
Sua fecundidade é infinita, N de inúmeras partes!