PAPEL EM BRANCO
Meu Diário pessoal,
E companheiro fiel
Expressão coloquial
Envolvi no seu papel
A caneta foi cuspindo
A saliva cor vermelha
Saiu da mente, zunindo
Entrou em sua orelha
Guardou o segredo
A confissão proferida
Recebeu , jaz folhedo
Vento trouxe, pós vida
Páginas já amareladas
Empilhou sentimentos
Nelas estão guardadas
Alegrias e sofrimentos
Choro em precipitação
Estragou , feito cupim
E criou enorme lesão
Acelerando o seu fim
Tudo já foi caligrafado
Acabou o seu espaço
Desculpe pelo enfado
Amigo, grande abraço!
Ainda serei lembrado
Será o meu arquivo.
Quando consultado
Em você estarei vivo
Geremias
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