Leio o jornal…aborrece-me a sua leitura,
Os interesses e a constante amargura…
As doenças da mente, vírus sem antídoto
E a sociedade sangra por um só esgoto.
Viro o jornal do avesso, as letras são rostos
E os meus olhos, sangram de tão vesgos…
Dinheiro, guerra, morte,corrupção, frustração
Já nem o contrário das mãos me traz ilusão.
A balança, o escudo, a espada, a história,
Os castelos, os campos verdejantes e o mar…
Tudo do avesso! E os sorrisos são heresia,
Cântico da terra à morte, último suspirar.