Espumas,
flocos
de sabão
flutuam
na margem
do rio...
Colunas,
blocos
de carrara
esculpidos
nas ruínas
do templo...
Lacunas,
vácuos
de ausências
ocultam
presenças
no coração...
Escunas,
vasos
de guerras
ocupam
o fundo
do oceano...
sinais,
da história
onde se funde
cruel passado,
confuso presente
incógnito futuro...
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 16-7-2014.
Imagem: Desfiladeiro Vintgar, Eslovênia.