Ah, malvalda!
Que me deixa a clamar por ti
Que me furta a alegria de sorrir
Que nunca me olha na cara!
Ah, perversa!
Que faz de conta que não existo
Que me esnoba, me chama daquilo
Que contar aqui a ninguém interessa.
Ah, sacana!
Que nunca me olha nos olhos
Por mais que eu te imploro
Justo eu, um cara tão bacana!
Ah, ingrata!
Eu que te cantei os lindos poemas
Eu que fiz personagem dos temas
Das poesias mais lindas e de graça!
ah, traíra!
Cospe no prato onde comeu
Bate na boca que te bebeu
E provoca toda a minha ira!
Ah, mulher miserável!
Quem me dera te ver mofina
Murcha feito velha margarida
Seria o meu dia mais adorável!
Gyl Ferrys