Póstumo

'A edição impressa em sangue anónimo
Dum autor desconhecido' gostei deveras. todo um belo poema. parabéns, Jorge.

Um belo retrato aqui revelado fazendo o ser viajar a outras bandas que mesmo vivo diz-se morto e em vice-versa também.

Realço este verso que tem muito que se lhe diga Luíz:

"Sim! Corriam ventos …"

Gostei imenso de viajar neste "Póstumo" feito com garra.

Algo que exclamam em uma evolução que nossos olhos se encantam com essa beleza, que pluraliza numa internsiva de um dominio onde os ventos correm para se editar no mia belo plascido do saber

Poeta Sommer,

Poema digno da tua imensa maestria, quando percorres as letras, para formar todo este encantamento.

Parabéns!

Beijos,

Anggela

Brisa molhada no tinteiro
A pena brumada vagueando
Alinham e aninham palavras
N\'um papel amarrotado
Pela saudade
Inda que vestido
P\'lo silêncio da ausência
Da voz silenciadas dos entes
Barquinhos de letras navegam
Pelo horizonte sentido
Dissipando a dor do poema
Coberto do amor
N\'um esboço (in)contido sorriso
Da edição que imprime leveza
E beleza
Copia a alegria
Do livro que sorria
Muito além da capa
A frase descrita é:
É, e sempre será
Um diamante de primeira água
Duradouro que habita o grafite
O qual escreve,
N\'um oceano de letras
Que alimenta, nutre e preside
A Távola de Estrelas
E nada nem ninguém
Depõe o contrário
Inda que"Póstomo"
Lançado no ventre da terra
Terá o seu legado deixado
E sempre será lembrado
No imprimir da emoção
Que copia do coração.

Ray Nascimento

Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/ne ... ryid=266558#ixzz37VFCHs9f

De uma sensibilidade ímpar! A imagem também completa a composição, perfeito!
Colhi junto com as folhas...
Bjão
V.

"correm ventos
- foi...
num esboço que crucificou
ou talvez ... à sorte" Mesmo Póstumo é de um beleza única o teu texto Poeta Luíz. "Correm Ventos". Parabéns. Obrigado.

Agradeço-te