Ó divindade da minha vida
és silhueta recortada no horizonte
moldada num quadro de fundo
cujo corpo torneado o vento acaricia
Mantens-te quieta, contemplativa
Venerando uma dança que outrora foi tua!
Olhais o céu,
absorta em pensamentos
que vos brinda com fantasmas
desenhados pelas nuvens
Bailam ociosas num passo de tango
Graciosos passos de liberdade,
Cujos meneios acompanhais,
maravilhada com o olhar
Faz-vos reviver os próprios passos
cuja dança findou abrupta e sem graça!
João Salvador – 18/06/2014
João Salvador
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