Qual seria o melhor momento,
para enfrentar o logro da espera,
superar tanto sofrimento?
Suspirar por um anjo de ternura
exilar-se nos desenganos,
debalde acalentando sonhos vazios?
Talvez, olhar para trás,
contemporizar,
num purgatórios de pesares,
esperar, arriscar o contraponto
apostar tudo num blefe?
Melhor dar tempo ao tempo,
atravessando o deserto de miragens.
até romper o silêncio inimigo da reconciliação.