Parecia uma deusa maia
Cheia de plumas coloridas
Uma índia deitada na praia
Nos cabelos duas margaridas.
A tez de um suave marrom
O olhos contendo segredos
A boca borrada de batom
Depois dos longos beijos.
Descoberta as suas vergonhas
A púbis descerrada e tão bonita!
Deixando a voz atônita e aflita
Ecoando nas verdejantes montanhas!
Que belo contraste a índia e a areia
Num quadro espetacular e idílico
Parecia que o maior teor etílico
A transformava em serena sereia.
Entorpecido pela ninfa americana
Que trazia os seus cabelos molhados
Os olhos pareciam que eram diabos
Olhos oblíquos, dissimulados de cigana.
Gyl Ferrys