Poemas :
Poesia de António Lobo Antunes
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É sabida a admiração que o escritor António Lobo Antunes nutre pelos poetas.
Lobo Antunes escreveu:
“Pensava que uma das poucas qualidades que tinha era a ausência de inveja. Não é verdade. Invejo os poetas. O que eu queria mesmo, o que mais queria neste mundo, o que mais desejava, mas não tenho talento, era ser poeta.”
A verdade é que a sua prosa rica em metáforas e em poesia de versos longos é uma mina inesgotável de vocabulário e expressões, com o potencial de meter inveja a qualquer poeta.
Vendo a potencialidade que cada página do seu livro tem, surgiu-me a ideia de, simplesmente, escolher as palavras e/ou expressões para assim formar um poema, transmitir uma ideia. E essa será a minha única participação nisto tudo, apenas cortar palavras, não as reorganizarei, seguirei a linha lógica do texto ou página, ou seja, se “mar” vier depois de “pinheiros”, não poderei formar uma frase em que “mar” apareça antes de “pinheiros” e assim sucessivamente, para então minimizar o meu impacto.
Agora põe-se a questão, quem é que é o poeta? Quem escreve as palavras? Ou quem as escolhe? Para mim, neste caso, nenhum dos dois.
Mas o inegável é que todos os poetas ou escritores portugueses usam o mesmo idioma, as mesmas palavras, e que no fundo, só as organizam de maneira diferente.
A ilustração é de Fernão Lopes.
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