Teu templo de luxurias,
criações eternas de revoltas em controlo,
descontrolando amassando, esmagando os corações que se ama,
caindo designado para uma ida,
acariciando apenas a tua carne.
...Carne sem espiritualismo, o derradeiro condenado à,
profundeza mais pura da escuridão.
Deuses das estrelas, deusas do escuro que as rodeia,
atingem este ser, com a vossa força,
para derrubar esta melancolia, esta tristeza que me abraça,
este fantasma que me destrói, esta sombra que me atormenta.
Silencio da noite, que me perturba, que me paralisa,
enche me de agua do vosso sereno luar,
deixe que dos meus olhos saia, estas aguas,
aguas que me possam limpar este sangue, dentro de mim,
costurando esta ferida incurável.
Derradeira alma que estás perdida,
e sem destino e preocupação segues o caminho,
por onde deixas te a minha alma desolada, desalojada,
preso nestas raízes, até eu passar a ser nada.
Hugo Dias 'Marduk'