EU ti RECONHEÇO nas funduras de mim,
nas vibrações involuntárias.
EU ti VEJO nas superficies de mim,
no arrepio de minha pele ensolarada.
Nas mentiras que digo em conversas hilárias.
E ti recitando assim,
digo da nossa dividida unidade
do desejo e da saudade.
Que antes agonizar por estes,
que flutuar no abandono, no silencio.
Nas verdades que calo em intimas reflexões.
Cleo Moreno